Teoria Creepypasta A Verdadeira História de Alice No País Das Maravilhas

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A história de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Naquela época era muito mal visto pela sociedade ter um filho assim.




Tal atitude foi muito difícil de ser tomada, porém sua mãe, representada pela bondosa Rainha Branca, infelizmente não conseguiu mais suportar a pressão de ter uma filha com problemas mentais e a pôs em tratamento intensivo. Uma vez dentro do sanatório, a pobre Alice começou a viver o inferno. Para sobreviver aquela terrível situação, a jovem começou a fantasiar que vivia em um lindo mundo de fantasias, ela olhava todos os dias para janela e imaginava que por ela pularia, como em um buraco, e entraria em um mundo mágico e divertido em busca do seu próprio eu. Todos os dias Alice recebia fortes remédios que a mantinham sempre dopada, com muito sono e repleta de alucinações, ela sempre imaginava que os vidrinhos dos remédios tinham frases escritas como ‘Coma-me’ e ‘Beba-me’ e que cada um a fazia sentir extremamente pequena ou gigantesca.

Mas cada uma das coisas citadas no livro tem um significado, vamos lá?




O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido, porém tão lento...




Mas nem tudo foi tão ruim, lá ela conheceu um fiel amigo ao qual ela costumava chamar de Chapeleiro Maluco, porém seu temperamento era muito difícil. Hora feliz, hora triste, este homem sofria de bipolaridade e depressão, o que o tornava muitas vezes extremamente divertido, porém em outras, alguém triste, pronto para cometer suicídio.



A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado de terror e paranoia. Vivia sempre em paranoia por algum motivo desconhecido, estava sempre desconfiada, seus olhos estavam sempre esbugalhados. 




 Ela também tinha dois amigos bastante curiosos, eles eram irmãos siameses e não estavam lá por distúrbios mentais, mas sim porque eram bastante esquisitos… seus nomes eram Tweedledum e Tweedledee. 





Quem mandava no lugar era uma carrasca mulher que, aos olhos de Alice, se tornava uma feroz Rainha de Copas, ela cruel, sanguinária e odiava seus pacientes, sempre fechava os olhos para os espancamentos e abusos que os enfermeiros cometiam rotineiramente a eles. Também haviam diversos outros funcionários, empregados, enfermeiros e até personalidades religiosas que andavam para cima e para baixo, ela os via como um exército de naipes.



A pobre jovem era constantemente estuprada por vários deles, mas um em especial ela imaginava como um enigmático gato. Ele sempre que a espancava e violentava, encerrava o serviço com um sorriso amedrontador e sumia como o sol quando a noite aparece. Só de vê-lo, a pobre garota sentia seu corpo inteiro arrepiar de medo. Mas Alice, já estava acostumada, afinal antes mesmo de ir parar no hospício, ela já teria sofrido abusos sexuais de um amigo da família, que adorava escutar suas histórias fantasiosas e aproveitar de sua inocência.



Ela tinha também um corpo de profissionais que realmente cuidavam dela, dentre eles estava um bom e covarde homem que era marido da Diretora do local, por melhor que ele fosse, não tinha coragem de denunciar as atrocidades que ocorriam ali, Alice o imaginava com um Rei de Copas sempre escondido atrás de sua rainha.




Ela também tinha um bom terapeuta que tentava lhe explicar tudo o que era realidade e o que não era, seu trabalho era encaminha-la para seu próprio eu, porém seu tratamento só a confundia mais. Ele estava sempre fumando e rodeado de fumaça, a jovem o via como uma bela e astuta lagarta azul. Ela sempre a perguntava ''Quem és tu'' para ver até onde a imaginação da garota tinha chegada, cada dia ela poderia dar uma resposta diferente e ele deduziria se ela ainda se lembrava da época em que era normal e vivia com seus pais.



Os frascos “Coma-me” e “Beba-me”: as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.



E por último, havia com Alice uma bondosa enfermeira que fazia tudo o que podia para protege-la, por mais que falhasse várias vezes. Alice a amava e a via como se fosse sua irmã mais velha, esta enfermeira anotou todos os devaneios da jovem pois temia que a jovem fosse assassinada sem que ninguém conhecesse sua história. Isto porque, infelizmente, o final da jovem não foi nenhum pouco bom. Certo dia, Alice decidiu que fugiria daquele terrível lugar e entraria no buraco para ir ao seu local dos sonhos, porém foi capturada e punida. A mando da enraivecida Rainha de Copas, a menina foi espancada e submetida a um tratamento de eletrochoque que falhou, a deixando muito mais violenta. Então a diretora foi radical, ordenou que Alice passasse pelo processo de Lobotomia, que a colocou em coma. Neste estado, ela foi tão constantemente estuprada que sofreu hemorragia e acabou falecendo.

Rainha Branca representava o pouca da lembrança que a menina ainda tinha de sua amada mãe, que lhe era tão bondosa.

Os pais de Alice ficaram arrasados com a notícia e sua mãe entrou em depressão. A Enfermeira parou de trabalhar naquele local e mostrou os escritos que fez dos pensamentos da menina para sua família o que fez piorar o estado de sua mãe, aquele velho amigo da família, que já falamos se interessou nos escritos e pediu que enfermeira os desse, ele era matemático e já tinha ouvido histórias da boca de Alice anteriormente, junto dos escritos ele lançou dois livros, Alice No País das Maravilhas e Alice através do Espelho.

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