Lista: Da Pior à Melhor Temporada de Digimon

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Não há neste mundo quem não conheça digimon, e também sabemos que não existe uma "pior" temporada, mas existe uma menos empolgante. A série original já conta com 3 temporadas e outros cinco spin-offs em universos e mundo diferentes, que muitos também consideram como temporadas antagônicas (que não seguem a mesma história necessariamente). Baseado-me em críticas, roteiro e sucesso com o público vou listar da pior à melhor temporada de Digimon.


Digimon Adventure Tri




Mesmo não sendo bem uma temporada, Tri tinha tudo para ser a volta de Adventure. Muitas fanarts encontradas por aí podem comprovar como os fãs podem carinhosos e incríveis com a franquia. Mas tudo que Tri nos proporcionou de bom foi uma nova versão de Butterfly Fly. 

Uma história água com açúcar e cheia de furos que já se encontra em seu penúltimo OVA, mas que ainda não construiu uma narrativa interessante. Algumas takes bem mal produzidas revelam uma falta de interesse na produção dos OVA's o que é bem triste para os fãs, que esperavam mais. 

Por fim, tudo que Tri trouxe foi uma discussão patética sobre qual será a forma mega de Tailmon.



Digimon  Adventure : Zero Two




Devemos admitir que Zero two só é bom para nós porque nos causa nostalgia, isso é, pra quem pode assistir pela TV globinho em 2000 ou algo parecido. A temporada é marcada pelos furos gritantes no roteiro e um certo desinteresse do diretor ou mesmo do roteirista pra tentar fazer a temporada ser tão brilhante como a primeira.

Com histórias muito mal contadas, outras nada convincentes, a temporada pode saturar capítulos inteiros sem arrecadar nada de produtivo na história, apenas agregando um número de digievoluções sem real precisão para que possam consigam atingir a meta de 20 minutos de animação rodando. O caminho da história parece desrendar mais ainda quando Black Wargraymon aparece com uma história reflexiva sobre sua real existência. que acaba ficando chata e desnecessária depois de uns dois capítulos. O bonde só se equilibra nos capítulos finais, com a honrosa aparição de Vandemon, mostrando que o tempo todo, ele estava tramando todas aquelas coisas para poder quem sabe, reviver. Mesmo assim, os furos para trás não foram explicados.  

A temporada brilha com sua trilha sonora que talvez seja o conteúdo mais produtivo dela. Mas, com o público a temporada consegue ótimos níveis de audiência, sendo um sucesso.


Digimon Frontier 




Frontier só não é menos frustrante por que existem temporadas menos excitantes do que essa. Com uma fiel releitura de adventure, porém contada de uma forma mais engraçada e infantil (pelo menos é o que se dá a entender) frontier nos trás uma guerra civil e religiosa no digimundo, o que tinha tudo pra ser incrível se... Não fossem os furos terríveis na história, a falta de explicação, takes muito mal feitas, um excesso de protagonismo sem qualquer necessidade, muitos personagens marcando apenas presença sem real propósito de existência.

Frontier foi muito ousada para sua época, com um conceito muito interessante, mas acabou sendo prejudicada pela crise e falta de orçamento. Também é de longe a temporada que tinha tudo pra acontecer e não aconteceu. Alguns culpam a crise pelo péssimo desenvolvimento dessa temporada, que foi um fracasso de público e crítica, mas a real história é que a intenção era mesmo criar uma temporada mais leve, que mesmo falando de um "assunto mais sombrio" ficou afundada nas piadinhas e no protagonismo exagerado de Takuya. O excesso de protagonismo estragou muito o desenvolvimento dela. 

A temporada ainda é conhecida por falir com a franquia. Mas podemos destacar a Trilha Sonora que é clássica. 


Digimon Savers




Daqui para cá não temos mais temporadas consideradas ruins. Savers lançada quase 4 anos após Fontier, lucrou 19 mil a mais, o que prova seu sucesso com o público. A história  também não é nada ruim e Marcos foi o protagonista que esperávamos à muito. 

A temporada possui personagens mais velhos, porém, continua com o mesmo teor anterior, mas nada que seja muito forçado. Todos os 3 protagonistas são bem desenvolvidos e já possuem um proposito, seus parceiros digimons também conquistam. Com um roteiro simples e quase sem furos a temporada conquista facilmente qualquer um que a ver. Sem contar que o final da temporada é muito satisfatório. 


Digimon App Universe




Com certeza, a franquia ousou muito ao trazer um novo conceito para os monstrinhos digitais. Houve quem não gostou, mas provavelmente não devem ter dado chance a essa temporada, que foi muito bem construída sim. 

Claro que como digimundo existe a partir dos dados de inteligencia artificial, computação e rede de internet do nosso mundo, ele precisaria evoluir com a chegada dos celulares. 
E essa tecnologia que app universe explora. Incrível e muito bem pensada a temporada demora um pouco para se desenrolar seguindo preguiçosa nos primeiros episódios, porém depois ela vai se abrangendo cada vez mais.
A temporada vem quebrando o galho para a franquia, pois popularmente, tem sido um produto rentável para a Toei. 

Digimon Xros Wars



O primeiro e o segundo arco dessa temporada são perfeitos e impecáveis, sem qualquer sombra ou cheiro de furos. Porém no arco final, conhecido como Hunters, a temporada peca, fora isso, Xros Wars é tão grandiosa quanto Adventure. Apenas um roteiro preguiçoso e cansativo, mas se você der uma chance, não se arrependerá. 

A história? Bem contada. Personagens? Desenvolvidos. O clima é de de humor, mas também de drama e de aventura, ou seja, tudo que a franquia gosta de explorar. Sucesso em audiência e venda de produtos Xros Wars desagradou alguns fãs por mostrar a digievolução por meio de fusão construtiva a agregada (apesar de que Shoutmon pode se digivolver pelo seu digivice sim, quem assistiu sabe que sim), fora isso, o que nós temos é uma temporada brilhante com uma narrativa forte. 
Podemos citar um outro erro frustante da temporada, a trilha sonora, que peca em não ser nada marcante. 

Adventure 



A temporada original nos oferece tudo de produtivo. Histórias bem contadas, personagens bem desenvolvidos, dramas recorrentes, trilha sonora memorável e episódios com relevância total. 

Adventure não foi apenas um sucesso de público, ganhou a crítica e também foi quem fez a franquia. Soube explorar bem cada personagem, escolheu bem cada momento. Podemos dizer que tudo em adventure beira a perfeição, exceto por alguns furos aqui e uns remendos ali. 

Digimon Tamers




Tamers foi o auge e o ápice da franquia ao mesmo tempo. Tamers não é só mais uma temporada, mas sim, a temporada com o a narrativa mais bem construída, com o roteiro mais relevante e completo de todos, e com o diálogo mais interessante e inteligente, tornando ela a  temporada mais "adulta" de todas. Se torna a primeira temporada a explorar física quântica e espacial, química e é o mais perto que a Franquia chegou de uma ficção científica. Sendo a temporada mais bem avaliada pela crítica e última de grande audiência, lucrou muito com produtos e nos rendeu uma das personagens mais populares da franquia: Renamon, que até hoje é destaque nas Tags de fanarts em sites de ilustradores, como a Deviantart.


Os primeiros episódios seguem preguiçosos e nos dão a chance de conhecer cada personagem, o fraco Takato, a arrogante Rika (ou Ruki) e o responsável Lee. Além de sermos introduzidos a outros personagens, como Juri Katou, que surge apenas como uma simples personagem de olhar vago e triste, carente de atenção e se torna uma grande peça para a movimentação da temporada. Pela primeira vez tínhamos aqui  personagens nada prováveis, que não davam nada com nada, mas que depois de se conhecerem e se tornarem amigos, estavam dispostos a fazer qualquer coisa pelo bem um do outro. 

Depois de vermos Rika se tornar mais amável, Takato mais forte e Lee menos repreensivo, somos levados para o digimundo; e isso dura metade da temporada; enfrentar um inimigo sem propósito ou qualquer maldade sequer. Como se fosse um terremoto ou um grande tsunami e eles precisassem parar isto.

A temporada ainda se destaca por ser inteligente ao ponto de nos trazer metáforas, como por exemplo, a história de Juri Katou que em si narra uma metáfora sobre a depressão e o que ela pode fazer com você. Também a história de Beelzemon e toda a sua metáfora sobre pecado e redenção, sobre o o perdão e a auto aceitação. 

Destaque para a trilha sonora que pode ser considerada a mais brilhante de toda a franquia (mesmo que não traga a comoção de adventure.).




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